Por Aguirre Talento, do UOL — A Polícia Federal ampliou a investigação sobre venda de decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e apura, em uma nova operação deflagrada hoje, suspeitas envolvendo integrantes do Ministério Público do Tocantins.
A nova fase cumpre a prisão preventiva de Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor do procurador Ricardo Valente, do MP do Tocantins. O procurador também está sendo investigado. Thiago Carvalho é advogado e é sobrinho do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, que não foi alvo da operação.
A suspeita da PF é que o grupo tenha acionado o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves para obter, de forma ilegal, acesso a informações sigilosas do STJ.
“Segundo as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, frustrando, assim, a efetividade das operações policiais”, informou a PF em comunicado.
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Até agora, as investigações miravam a atuação do lobista no STJ e nos tribunais de Justiça de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Essa nova operação amplia o escopo da investigação para a existência de um novo braço de atuação ilegal do lobista, desta vez envolvendo o repasse de informações sigilosas a integrantes do MP do Tocantins.









