Da Redação do Blog – O prefeito de Petrolina, Simão Durando (UB), disse em entrevista ao jornalista Jamildo Melo que a governadora Raquel Lyra estaria sendo blindada pelo governo para não discutir os investimentos necessários para Petrolina, a maior cidade do Sertão de Pernambuco.
Simão disse ter prints de várias conversas com secretários, onde ele tenta marcar uma agenda com a governadora, mas não é atendido. “Eu estou tentando uma conversa com a governadora Raquel Lyra há vários meses, mas ela é blindada por secretários que têm em volta dela. Eu tenho vários prints de conversas com secretários onde a gente tenta marcar uma conversa com ela para levar pleitos de Petrolina”, disse Durando, apesar de não ter apresentado os comprovantes dos prints citados.
A principal demanda, segundo o gestor, é a necessidade de um hospital da rede estadual para atender a demanda do Vale do São Francisco. “O Vale do São Francisco como um todo é a única região de Pernambuco que não tem um hospital estadual para dar suporte. A gente tem hoje o hospital universitário da Univasf, que atende a cinquenta e cinco municípios da Rede Pernambuco/Bahia. A gente precisa que chegue lá uma estrutura do governo do estado, um hospital estadual, mesmo que não seja em Petrolina, coloque em Santa Maria da Boa Vista, em Lagoa Grande, mas que sirva para o Vale do São Francisco”, explicou.
Além da saúde, Simão disse que da última vez que esteve com Raquel reforçou o pedido para que o município seja autorizado a municipalizar o serviço de água e esgoto, uma demanda pleiteada por Petrolina há algum tempo. “A gente precisa urgentemente desse encontro com a governadora. Ela esteve lá há alguns meses para inaugurar a subestação da Neoenergia, fiquei lado a lado com ela, e disse governadora, preciso levar os pleitos do hospital estadual, da segurança pública, o pleito da Compesa, e me deixe assumir o serviço de água e esgoto, deixe eu virar um modelo, um piloto pro estado. Eu tenho condições de assumir a empresa lá, tenho condições de dar resposta rápida para a população”, revelou.
O OUTRO LADO
Tentamos contato com os citados, mas sem sucesso. O espaço continua aberto para as manifestações.