Da Redação do Blog – A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) não é “carimbo” e nem “cartório” do governo para apressar a votação do indicado para a administração de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira. A declaração ao Blog foi dada nesta terça-feira (15) pelo presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, deputado Coronel Alberto Feitosa (PL), ao confirmar não haver ainda previsão de data para a sabatina.
Feitosa disse não haver “legitimidade” no pedido do chefe da Casa Civil, Túlio Vilaça, para a definição da data, solicitado durante sua participação em audiência pública conjunta, nesta terça-feira, das Comissões de Constituição e Justiça e de Finanças e Tributação, na qual debateu o pagamento das emendas parlamentares. “O governo está em total desalinho nas indicações para Noronha”, acusou o deputado.
Referia-se à indicação do biólogo e advogado Walber Santana, retirada um dia antes da data marcada para a sabatina, 11 de março, quando até o cerimonial sobre sua presença havia sido detalhado com a líder do governo na Alepe, deputada Socorro Pimentel (União), informou ele.
Contribuiu também para a falta de pressa em marcar a sabatina, sublinhou Feitosa, o que classificou como “desrespeito” à Alepe a nomeação de 16 funcionários da ilha antes da votação. “Fomos surpreendidos pelo rol de nomeações”, pontuou.
Advogado de 27 anos que nunca pisou em Fernando de Noronha e sabidamente sem experiência em administração, Virgílio Oliveira, filho do deputado federal Waldemar Oliveira (Avante) e sobrinho do ex-deputado Sebastião Oliveira, presidente do Avante em Pernambuco, integra o perfil político que a governadora Raquel Lyra (PSD) acaba de dar ao secretariado um ano e meio antes da disputa pela reeleição.