EXCLUSIVO, Por Luiz Roberto Marinho – Um motim entre os filiados do Sindifisco-PE, entidade dos auditores fiscais do governo do estado, pretende destituir a atual diretoria em assembleia-geral marcada para o próximo dia 6 de maio. O estopim foi a quebra de paridade no reajuste salarial da categoria negociado com o governo, em outubro último, que resultou em um aumento escalonado de 12% para os ativos e de 8% para aposentados e pensionistas, bem menor.
O auditor aposentado Ismael Sidrônio de Santana, um dos líderes da rebelião, informa já contar com cerca de 400 assinaturas para demitir o presidente, Francelino Valença, e os outros oito diretores. Se houver a destituição, assume imediatamente uma diretoria provisória até a próxima eleição, marcada para novembro. Segundo Ismael, outro estopim da rebelião no acordo salarial foi a concessão de vale-alimentação somente para os ativos.

No edital convocando a assembleia-geral, os filiados vão votar também a desfiliação do Sindifisco-PE da Pública Central do Servidor, entidade sindical, por ter sido feita sem ampla consulta aos filiados e pelo fato do sindicato já estar filiado à Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), cujo presidente é justamente Francelino Valença.
Há cerca de 400 auditores fiscais estaduais em atividade e mais de 800 aposentados e pensionistas. Ismael de Santana diz acreditar que a governadora Raquel Lyra (PSD) desconhece a quebra da paridade e a concessão do vale-alimentação apenas para os ativos no acordo firmado com o governo.
O OUTRO LADO
Tentamos ouvir sem sucesso o presidente do Sindifisco-PE. O espaço está aberto as sugestões e a reportagem pode ser atualizada a qualquer momento.









