Da Redação do Blog – O laudo do IML sobre o corpo da advogada Maria Eduarda de Medeiros, a Duda, morta em naufrágio de um pequeno veleiro no último dia 21, afasta indícios de suspeitas sobre o namorado, o médico Seráfico Pereira Cabral Junior, 55 anos, que pilotava o barco e se salvou. Além de confirmar a morte por afogamento, o laudo atesta não haver sinais de violência no corpo.
Assinado pelo legista Bruno Henrique de Lima, descreve o laudo: “Não há sinais externos de violência ou outros indícios que pudessem sugerir uma possível ação contundente como causadora da morte”.
Diz ainda o laudo que as lesões encontradas no corpo de Duda, que apareceu na praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, três dias após o naufrágio, ocorreram post-mortem, “em sua maioria causadas por animais marinhos”.
Sobrevivente do naufrágio, na praia de Suape, na boca do Rio Ipojuca, no Litoral Sul, após nadar por duas horas, Seráfico Júnior teve o apartamento na Jaqueira, na Zona Norte, revistado por mandado de busca e apreensão à procura, em celular e computador, de eventuais desentendimentos do casal.
O médico contratou o escritório do advogado Ademar Rigueira para acompanhar o inquérito policial, conduzido pela Delegacia de Porto de Galinhas e que tomará seu depoimento na próxima semana, provavelmente o último antes de ser concluído.
Não está descartada a possibilidade do médico ser indiciado como homicídio culposo que é quando se assume o risco de matar em virtude do mesmo não ter levado coleta salva vidas para o passeio, item obrigatório nesses casos.