Por Luiz Roberto Marinho – O ex-gerente de Patrimônio Imobiliário da Santa Casa de Misericórdia do Recife, Paulo Fernando Bernardo da Silva, registrou boletim de ocorrência na Delegacia do Espinheiro, na Zona Norte, acusando de calúnia o pedagogo Alan Eric de Sousa, autor do dossiê sobre supostas irregularidades na superintendência da instituição.
No dossiê, Alan Eric acusa Paulo Bernardo, de 39 anos, recentemente desligado, de assédio sexual contra seus então funcionários no Patrimônio Imobiliário, o que ele nega no BO. “Esse louco vai ter de provar”, reagiu Paulo Bernardo a amigos, aos quais afirmou ter carta de boas referências da Santa Casa, na qual trabalhou por dois anos e nove meses.
O ex-gerente de Patrimônio Imobiliário disse ainda aos amigos, conforme apurou o Blog, ter sido demitido por necessidade de redução de custos e não pela acusação de assédio sexual constante no dossiê, que contém fotos de Paulo Bernardo. O documento, de 68 páginas, com vários prints de conversas no WhatsApp, foi entregue à Arquidiocese de Olinda e Recife, que investiga as denúncias, e à Nunciatura Apostólica, a embaixada do Vaticano.
Como tem divulgado o Blog, Alan Eric relata no dossiê que o padre Claudionor Alves de Lima, superintendente da Santa Casa desde janeiro de 2024, usou para gastos pessoais o cartão corporativo com o nome do arcebispo Dom Paulo Jackson, presidente da instituição, com limite de R$ 60 mil.
Relata ainda, entre várias outras acusações, que o superintendente promoveu assédio sexual de outros padres sobre os servidores da instituição, incluindo ele próprio. A Santa Casa de Misericórdia do Recife classifica as informações do documento como “levianas”, “totalmente infundadas” e não condizentes “com a verdade dos fatos”.









