Da Redação do Blog – Em 24 horas, a Polícia Civil de Pernambuco estourou uma segunda fábrica clandestina de bebidas destiladas, desta vez em Garanhuns, no Agreste, com 1.500 garrafas prontas para distribuição, incluindo rótulos falsificados da cachaça Pitu, do conhaque Dreher e do rum Montilla. Três falsificadores foram presos.
O flagrante ocorreu ontem, no mesmo dia em que outra fábrica clandestina foi desmantelada no bairro de San Martin, no Sudoeste do Recife. A fabricação clandestina em Garanhuns abrangia dois galpões, um no bairro de Aloísio Pinto, o outro no bairro Viana Moura, informou por vídeo o delegado Vitor Hugo, titular da delegacia da cidade.
No primeiro galpão, relatou ele, os falsificadores foram pegos realizando o envase e colocando os lacres nas garrafas. Havia engradados com garrafas prontas armazenadas. No segundo galpão, foram apreendidos toneis de álcool, lacres e outros matérias usados na falsificação. A bebida falsificada seria vendida no Agreste, apurou a polícia.
Segundo o perito policial Kleber Cardoso, as condições dos galpões eram precárias e sem qualquer controle sanitário. “O ambiente era bem sujo e armazenava grandes tanques com líquidos incolores e odor característico de álcool, com perigo de incêndios e contaminação ambiental”, informou.
Os materiais coletados serão encaminhados ao Laboratório de Química Forense, no Recife, para identificar a presença de substâncias tóxicas, como o metanol, cuja ingestão registra em Pernambuco 26 casos suspeitos de intoxicação e causa possível de três mortes. No Brasil, são 217 notificações e 17 casos confirmados, conforme divulgou o Blog.








