A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a operação “Turbulência” para desmembrar uma quadrilha em Pernambuco e Goiás, focada em lavagem de dinheiro e pagamento de propinas, que teria ligações com o avião que transportava o candidato à Presidência Eduardo Campos no dia do acidente mortal, em 13 de agosto de 2014. Segundo a PF, o grupo investigado movimentou nada menos do que R$ 600 milhões de reais em seis anos, através de laranjas e empresas de fachada.
Até agora, a PF prendeu os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal. Lyra e Apolo são apontados como os donos do jatinho que levava Eduardo Campos durante a campanha eleitoral de 2014. Ainda falta ser cumprido um mandado de prisão preventiva.
A PF suspeita de outra coisa além da lavagem de dinheiro. O avião seria mesmo do ex governador. Eduardo Campos. O motivo do político se meter numa operação tão primária é apenas um: a arrogância e a aposta na impunidade. Deu errado.







