Por Luiz Roberto Marinho – Bacharel em Direito em 2004 pela Unicap, com especialização em Direito Público pela Uninassau em 2008, o novo chefe da Polícia Civil, Felipe Monteiro da Costa, que ocupava a Gerência Geral do Centro Integrado de Inteligência, tem sete cursos no currículo, incluindo lavagem de dinheiro e investigação de estupro. Entre outras funções na instituição, foi titular da Delegacia da Várzea, na Zona Oeste.
Substitui como delegado-geral Renato Rocha, que oficialmente pediu demissão, após um ano e dez meses no cargo e, como é de praxe, mereceu agradecimentos públicos da governadora Raquel Lyra (PSD), “pela dedicação ao serviço público na área de Defesa Social”.
Rocha enfrentou fracassos, como o arquivamento da rumorosa Operação Integration, que investigou lavagem de dinheiro por empresas de apostas on-line, mas, em contrapartida, obteve sucessos, como o desbaratamento da quadrilha que fraudava a execução de emendas dos vereadores de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, e a prisão imediata dos dois suspeitos do assassinato da menina Esther Isabelly, de 4 anos, em São Lourenço da Mata, na RMR, de grande repercussão.
Não se sabe ainda se será mantida no cargo a delegada-geral adjunta, Beatriz Leite, um dos pivôs de outro caso de desgaste na gestão Renato Rocha – o longo e ruidoso processo de demissão da delegada Natacha Dolci, até hoje não consumado definitivamente, a depender de ato oficial de Raquel Lyra, que envolveu xingamentos, denúncias de assédio moral e acusações de incompetência da polícia.









