Por Ricardo Antunes – E FBC aprontou mais uma para o seu vasto currículo de traição e covardia. É assim que, pelo menos, quatro parlamentares se referiram a ele, nessa manhã de terça-feira.
A história política de Fernando Bezerra Coelho, que deixou Marco Maciel para abraçar Miguel Arraes, é cheia desses detalhes pequenos. Pequenos e infelizes, podemos acrescentar.
Hoje, foi a vez do senador “tomar” o INCRA do deputado Augusto Coutinho (SD) líder da bancada e um “gentleman” até com seus adversários.
Ao contrário do que a educação manda nesse tipo de episódio, ele não deu, sequer, um único telefonema para “Guga” – que já havia perdido um cargo para o próprio em Petrolina.
Fernando não tem a menor necessidade de fazer isso. Nenhuma.
Pelo contrário, deveria defender o grupo governista da bancada. Como um político pode ter um projeto de governador agindo assim?
Por isso, que até hoje, Fernando é visto apenas como um político do interior.

No comportamento, preferiu virar um “Inocêncio Oliveira da vida”, que poderia ser maior, mas o DNA de “político do interior” não permitia.
A sua “natureza” é maior que ele mesmo.
Desnecessário dizer que, hoje, Fernando Bezerra Coelho é um dos raros políticos que tem poder no governo Bolsonaro, com acesso total ao presidente.
E até pela competência, justiça se faça. No senado, deve ser o único.
O Líder do Governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO) não chega perto da competência e do seu ritmo de trabalho.
Por isso, se queria brigar por mais espaço de poder, teria capacidade para “disputar” uma diretoria no BNB ou uma secretaria nacional de qualquer ministério.
E não ficar dando demostrações de pequenez política ao tomar a superintendência regional de outro político, e aliado, que deu até apoio para seu filho na eleição de Petrolina.
FBC deveria ocupar o vácuo e vazio de liderança que existe hoje em Pernambuco. O líder é generoso e não mesquinho, pobre, sem visão.
Ao tratar de questões pequenas como essa, ele se perde, e também dá adeus ao seu eterno sonho de ser Governador de Pernambuco.
PS: FBC detém no Governo Bolsonaro os cargos da Codefasv, Caixa Econômica, FUNDAJ e agora o INCRA.







