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“Pacto nacional contra Bolsonaro começa a ser discutido”, diz Luís Nassif

Para ser eficaz, o pacto não pode abrir espaço para espertezas. A bandeira anti-Bolsonaro está se tornando um poderoso aglutinador de reações. Mas, assim como o pacto que garantiu Itamar Franco, após o impeachment de Fernando Collor, não pode abrir espaço para manobras oportunistas.

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
06/06/2020 - 08:34
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Por Luís Nassif, no GGN – Vamos por partes. O ponto de partida é aceitar que o destino de Jair Bolsonaro já está traçado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ontem circulou a informação de que o Ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, visitou o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes em sua casa, em São Paulo.

 

Não foi pressioná-lo. Pelo contrário, tentava colocar panos quentes nas crises provocadas pelo presidente da República Jair Bolsonaro. Foi uma conversa amena, mas que não demoveu Moraes de seu propósito de levar até o fim o inquérito das fake news – que atinge o coração do bolsonarismo.

O Supremo já firmou convicção de que Bolsonaro é incorrigível e, cada vez mais, uma ameaça à saúde, economia e à paz interna. É o ponto mais próximo que o país jamais esteve de se tornar refém de milícias armadas.

De seu lado, o decano Celso de Mello não autorizou o recolhimento do celular de Bolsonaro, por não reconhecer a legitimidade da solicitação por um partido político. Mas reiterou que, caso venha a requerer e Bolsonaro se recusar a entregar, incorrerá no crime de quebra de decoro.

O dia terminou com Bolsonaro comparecendo à posse de Alexandre Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em uma prova clara de temor, depois dos ataques desferidos por ele e pelo Gabinete do Ódio contra o Ministro. Maomé acabou indo à montanha, como ocorre em países democráticos.

“O Supremo já firmou convicção de que Bolsonaro é incorrigível”, diz Nassif.

A série de abusos de Bolsonaro está acelerando seu desgaste e enfraquecendo seus seguidores. O Procurador Geral da República, Augusto Aras, depois de uma defesa da intervenção militar – em caso de invasão das atribuições de um Poder por outro -, foi obrigado a voltar atrás, em nota oficial, rejeitando qualquer possibilidade de considerar as Forças Armadas como poder moderador.

Ainda não há um prazo claro de fim desses inquéritos, mas tanto Moraes, com as fake news, quanto Mello, com as denúncias de Sérgio Moro, estão trabalhando em ritmo acelerado, conscientes dos impactos da demora na radicalização das milícias bolsonarianas.

Até agora, o mercado tem traçado cenários enganosos sobre a economia com Bolsonaro.

O primeiro é reagir com otimismo a qualquer sinal de pacificação entre os poderes, sem se dar conta de que Não há a menor possibilidade de solução com Bolsonaro; A saída de Bolsonaro são cartas marcadas.

O presidente Jair Bolsonaro em frente ao Palácio do Planalto

Quando cair a ficha, o mercado passará a tratar a cassação de Bolsonaro como desfecho de um movimento altista.

A prova maior é o fato da maior fuga de capitais do momento se dar no Brasil, em função da total perda de credibilidade do governo Bolsonaro enfrentar a crise de saúde e a econômica.

Esse engano decorre da segunda ilusão, a de que há qualquer chance de retomada do crescimento com Bolsonaro e Paulo Guedes. Ontem, três meses após a eclosão da pandemia, Guedes jogou a toalha que, sem o Tesouro participando do risco de crédito, os bancos não emprestariam para pequenas e micro empresas. Milhares de empresas e empregos destruídos por um erro óbvio. Mesmo depois dessa constatação, deu-se o prazo de um mês para resolver o pepino.

“Guedes jogou a toalha, para bancos poderem emprestar para pequenas e micro empresas”.

O fim do governo Bolsonaro será acelerado pelo efeito-demonstração do caso George Floyd, o homem negro morto pela polícia. Há uma revolta generalizada em vários países, não apenas contra o massacre dos negros, mas contra toda uma política excludente, de ódio e anticientífica que se esgotou, conduzida por presidentes sem a menor capacidade de comandar, apontar rumos ou, ao menos, mostrar solidariedade com as vítimas.

O coronavirus acelerou a volta do pêndulo global para a busca da solidariedade, do entendimento e da racionalidade. É esse movimento que trouxe de volta as propostas de pacto nacional. E, aí, se chega em um ponto relevante, que abordei ontem por aqui.

Para ser eficaz, o pacto não pode abrir espaço para espertezas. A bandeira anti-Bolsonaro está se tornando um poderoso aglutinador de reações. Mas, assim como o pacto que garantiu Itamar Franco, após o impeachment de Fernando Collor, não pode abrir espaço para manobras oportunistas.

A transição será bem-sucedida se for uma pausa para o segundo tempo do jogo, a volta das diretas. Rodrigo Maia tem todas as condições de ser o Itamar Franco da transição, desde que respeite alguns compromissos básicos:

1. Compromisso com eleições diretas, após o mandato tampão.
2. Discussão de um plano de salvação nacional com todas as forças democráticas, discutindo com racionalidade as reformas necessárias, interrompendo o desmonte selvagem das redes de proteção social.
3. Superação da ortodoxia econômica cega da Lei do Teto, e discussão aprofundada com economistas que defendem a emissão de moeda como saída para o financiamento da reconstrução nacional.

Se mostrar isenção e a mesma competência que demonstrou nos últimos meses, poderá entrar para a história. E até ser um candidato de consenso para as próximas eleições.

Tags: Alexandre de MoraesPaulo GuedesPGRRodrigo MaiaSTFTSE
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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