Por Ricardo Antunes
A informação é da coluna Radar On-Line da Veja e caiu como uma bomba no meio artístico: “O Diretor de Aquarius, Kleber Mendonça Filho está sendo investigado pelo Ministério Público. Os procuradores questionam o fato de que, mesmo sendo funcionário público, com uma carreira de dedicação exclusiva, o cineasta dirigiu o longa”. Recentemente, Kleber Mendonça, pediu demissão da Fundação Joaquim Nabuco.
Óbvio, que havia um claro conflitos de interesses já que Kleber Mendonça não pode fazer as duas coisas simultaneamente. Embora tenha liderado protesto contra o Governo Temer durante o lançamento do filme em Cannes, o Ministro da Educação, Mendonça Filho, manteve o cineasta no cargo.Na primeira semana de Outubro e, após várias críticas pela “dupla jornada”, ele resolveu pediu exoneração do cargo de coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, após dezoito anos de trabalho na instituição.
Em sua carta de exoneração, enviada ao presidente do órgão, Luiz Otávio Cavalcanti, O diretor afirmou, na ocasião, que “não conseguiria conciliar seu trabalho na Fundaj com suas atividades no cinema”. Procurado pelo blog e sempre gentil, Kleber disse que ainda não recebeu nenhum comunicado do MP sobre o fato. ” Eu nem não sei se a mesma existe ou se está em curso. Uma pena que, se isso for fato, eu tenha sabido via nota curta na imprensa”, disse ele.
O blog entende que ninguém pode discutir o talento do cineasta pernambucano que tem vários dos seus filmes premiados e indiscutível “serviços prestados” a cultura do nosso estado. O problema é que ele descobriu a “incompatibilidade” das duas funções um pouco tarde. E vai pagar o preço do desgaste por isso.







