Do G1 – Sem máscara, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus na tarde desta quarta-feira (25), em Brasília. Ele divulgou as imagens em um vídeo postado em seu perfil nas redes sociais. O deputado tem 37 anos. No Distrito Federal, a imunização para essa faixa-etária começou a ser feita no dia 23 de julho. O imunizante foi aplicado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na publicação, nas redes sociais, o parlamentar fez um agradecimento ao governo federal.
“O Brasil bateu hoje a marca de 180 milhões de doses de vacinas aplicadas e +215 milhões já distribuídas – toda vacina no Brasil foi comprada pelo governo Bolsonaro”, escreveu Eduardo Bolsonaro.
Em 10 de março deste ano, Eduardo Bolsonaro usou termos grosseiros para desqualificar o uso de máscaras. Em um vídeo publicado na internet, ele reclamou da atenção da imprensa à necessidade do uso de proteção facial.

“Eu acho uma pena, né, essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. ‘Ah, a máscara! Tá sem máscara, tá com máscara, enfia no rabo, gente! Porra, a gente tá lá trabalhando, ralando…”
Vacinação na família Bolsonaro
Em 22 de julho, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) divulgou um vídeo, em que também é vacinado pelo ministro Marcelo Queiroga. Aos 40 anos, Flávio se vacinou no Rio de Janeiro. O senador foi o primeiro político da família do presidente a dizer que tinha sido vacinado.

À época, Flávio escreveu que foi vacinado com a AstraZeneca e escreveu a vacina é “bem mais barata que a de outros fabricantes”.
Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), já deu ao menos três declarações públicas em que dizia, categórico, que não se vacinaria contra a Covid-19. Em dezembro, ele chamou de “idiota” quem o via como mau exemplo por não se imunizar.
Regras e multa
O uso de máscaras é obrigatório no DF desde o fim de abril de 2020. O item deve ser usado em “espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços”, aponta a determinação.
O descumprimento pode resultar em multa de R$ 2 mil, além do enquadramento como crime de infração de medida sanitária, com pena de até um ano de reclusão.







