Com informações da Assessoria de Imprensa — Após ser ameaçado por carroceiros em setembro de 2021 e acionar a Secretaria de Defesa Social por medida protetiva, o deputado estadual Romero Albuquerque revelou que teve o seu pedido negado. De acordo com o parlamentar, mesmo tendo conhecimento das ameaças feitas por áudio a ele e sua esposa, vereadora Andreza Romero, o órgão concluiu não haver evidências de tentativa real de atentado contra os dois.
“Nos reunimos com a Secretaria de Defesa Social, recebemos orientações para enviar o máximo de informações para colaborar com a investigação, encaminhei áudios exclusivos, e, de acordo com a SDS, não é possível opinar sobre a concessão de medida protetiva”, reclama. “Provavelmente, porque eu estou vivo”, completa, em tom de ironia.
O inquérito tramita na 2ª Circuncisão Policial, na Boa Vista. Segundo documento encaminhado pelo Núcleo de Segurança e Proteção de Autoridades à Câmara Municipal do Recife, em resposta à solicitação em favor da vereadora Andreza Romero, também alvo das ameaças do grupo de carroceiros, até o momento, por “não haver registro de nenhuma tentativa de atentado contra a integridade física dos mesmos”, não há necessidade de proteção.

“A minha família foi ameaçada. Minha esposa está grávida e eu decidi poupá-la de outras graves ameaças que recebemos, mas a secretaria sempre esteve ciente. No entanto, o secretário Humberto concluiu que, por se tratarem de ameaças indiretas, não há o que ser feito. Se algo nos acontecer, é importante que todos saibam que o estado prevaricou”, o deputado dispara.
O deputado diz que, até hoje, ele é quem tem cuidado da própria segurança e aponta inação do órgão após reuniões em que foram entrevistados por agentes da Polícia Civil.
“É preciso, então, que haja um atentado, que sejamos baleados ou esfaqueados para obter a segurança do estado? Se nós, que somos parlamentares, tivemos essa dificuldade, imagine um cidadão comum?”, questiona.







