Com informações do G1
Num campo em que as projeções
para a economia brasileira estão desapontando, Rubem Novaes, presidente do Banco
do Brasil, declarou, nesta terça-feira (2), que as probabilidades para o banco podem ser melhores se a
atividade econômica passar para um nível melhor.
Nesta semana, os analistas
consultados pela pesquisa Focus, do Banco Central, reduziram, pela primeira
vez, a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano para
menos de 2% – no fim do ano passado,
alguns analistas chegaram a projetar que a economia brasileira poderia ter um
crescimento próximo de 3% em 2019.
“Se a economia
deslanchar, os resultados serão bem melhores, mas estamos preparados para
navegar neste mundo em que há um certo marasmo na economia”, afirmou Novaes ao
participar de evento em São Paulo.
Em 2018, o BB teve lucro
líquido contábil de R$ 12,8 bilhões. O resultado representa um aumento de 16,8%
na comparação com 2017. A carteira de crédito evoluiu 1,8%.
“Com a economia
crescendo 1,5%, 2%, não estamos sendo muito agressivos na política de crédito”,
afirmou Novaes. “Se tentar expandir o crédito e a demanda não estiver
crescente, vai dar bobagem.”
Novaes falou que o Brasil
enfrenta um quadro binário. Se a reforma da Previdência, apontada como fundamental para o acerto das contas públicas for aprovada,
a atividade econômica deve se fortalecer, avalia. No entanto, se a reforma não
sair do papel, o país “pode entrar no quadro muito ruim”.