Da Redação do Blog – Brasília está fazendo 65 anos nesta segunda-feira (21), feriado nacional de Tiradentes, com vários shows musicais na Esplanada dos Ministérios desde sábado (19) e com proposta de regularizar 26 ocupações residenciais irregulares, nas quais vivem 73 mil pessoas.
O PDOT (Plano Diretor de Ordenamento Territorial) será projeto de lei estabelecendo o planejamento da expansão urbana da Capital Federal até 2035. Deveria ser revisto de dez em dez anos, em 2019, mas a pandemia da Covid 19 atrasou a revisão em seis anos.
O anteprojeto recebe propostas da sociedade civil até o próximo dia 30, começa a ser analisado no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) no próximo dia 2 de maio e depois de várias audiências públicas chega em julho ao exame da Câmara Legislativa, que é a Assembleia Legislativa do DF, com previsão de aprovação em novembro. Deverá ter no mínimo 350 artigos.

Entre os 26 setores a serem listados para legalização, que exige a compra dos terrenos junto ao GDF (Governo do Distrito Federal) pelos atuais ocupantes das residências, há áreas de baixa renda, mas igualmente casas luxuosas, como na Vargem Bonita, próxima ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, no Altiplano Leste e no Jardim Botânico.
Com 2,8 milhões de habitantes no último Censo do IBGE, de 2022, Brasília é a terceira cidade mais populosa do país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, e detém a maior renda per capita brasileira.
Sede dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), resultado de um concurso de 26 projetos vencido em 1957 pelo urbanista Lúcio Costa com uma cidade em quatro escalas, Brasília foi declarada pela Unesco Patrimônio Cultural da Humanidade em dezembro de 1987. Foi o primeiro conjunto urbano do século XX reconhecido como tal. A Capital Federal é detentora da maior área tombada do mundo, com 112,25 km² do Plano Piloto, sua área central.









