Da Redação do Blog – A semana começou complicada para quem precisa de transporte público no Grande Recife. Chuva forte, greve de metrô por tempo indeterminado e ônibus cada vez mais cheios. A paralisação dos metroviários entrou no oitavo dia e, agora, não tem trem para ninguém mesmo. O jeito foi acordar mais cedo, madrugar na fila e disputar uma vaga nos coletivos.
Os metroviários estão em greve por causa da campanha contra a possível privatização do sistema. Eles também cobram reajuste salarial. Mesmo com a intermediação da Justiça do Trabalho, não houve acordo. Os trabalhadores não aceitaram os 3,75% de aumento que foram oferecidos e insistem em pedir 7%..
No Terminal Integrado de Cajueiro Seco, em Jaboatão, os relatos, nesta manhã, eram de sofrimento. Os passageiros tiveram que sair de casa pelo menos meia hora antes do normal para encarar as filas. Lá, foram repassadas informações de que o reforço dos ônibus não foi suficiente para suprir a demanda.
A preocupação de quem precisou ir trabalhar era avisar aos patrões que o atraso seria inevitável. Em entrevista à TV Guararapes, uma mulher resumiu a situação: “Eles precisam de reajuste, mas a gente precisa trabalhar. Todos precisam se ajudar”.
Até onde não tem metrô, a situação era complicada. Na PE-15, em Olinda, as pessoas disputavam os ônibus. E teve outra reclamação. Era preciso pegar mais coletivos do que o normal para chegar ao mesmo local. Resultado. Tudo fica mais caro.