Por Ricardo Antunes
O candidato do PT, João Paulo, disse ao JC que “não abre mão” de contar, de novo, com Lula em seu palaque na reta final do segundo turno. A entrevista foi nessa terça, pela manhã, na Rádio Jornal. Pura conversa mole de petista para torcida e para militante de bandeirinha vermelha. É blefe. Nem ele quer que Lula venha , nem Lula pode vir. Tem mais o que fazer do que apoiar uma candidato covarde que não fez o enfrentamento político com o PSB e vai sair menor do que entrou. Semana passada, na Folha de São Paulo, ele já havia dito que uma “reaproximação com o PSB” poderia ser “possível” após as eleições do próximo domingo. Muita gente estranhou.
O futuro do ex-prefeito, agora, é apenas ser um deputado federal medíocre. Com o “rabo preso” em tenebrosas transações da época que administrou a cidade, carregando a fama de “lama” do partido e, com vários processos justiça, ele era o candidato “preferido” de Geraldo Júlio (PSB) no segundo turno. O seu guia, falou para apenas os “convertidos”, não incorporou em nada outros setores da sociedade que são contra a hegemonia dos socialistas por aqui e,o pior: Teve medo de falar nas operações da Polícia Federal que foram realizadas no Recife e abalaram o adversário há um ano. Em todo lugar, Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte e demais capitais a campanha pega fogo. Aqui, o PT, que deveria partir para o “ataque”, faz uma campanha morna e atípica. Ele chegou ao cúmulo de, mesmo em segundo lugar,abdicar de 05 minutos diários do seu guia eleitoral num acordo para lá de suspeito para quem quer ganhar uma eleição.
“Estou surpreso com isso e envergonhado”, disse ao blog uma militante petista que coordenou sua primeira campanha e ficou atônito com o discurso “manso” contra o PSB. É verdade. Ele simplesmente abdicou do confronto político junto com seu vice, Silvio Costa Filho e passa a história como o último candidato do PT, a um cargo majoritário no Recife e, em Pernambuco. O partido não tem nome algum para as disputas de 2018 (Governo Estadual) e 2020 (Prefeitura). Um triste fim.







