EXCLUSIVO, por Luiz Roberto Marinho – Impulsionados pela incorporação, em agosto, de 2.299 novos policiais militares, os chamados “laranjinhas”, pelo boné alaranjado, policiais civis concursados, mas ainda não chamados para o curso de formação, programam grande passeata em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no final do mês ou início de novembro, reivindicando a convocação.
Informam integrantes do movimento que pelo menos 240 candidatos a agente da polícia civil, que executa as investigações e efetua as prisões, aguardam ser chamados para o curso de formação, que dura seis meses. A primeira turma, de 237 integrantes, está terminando o curso este mês, mas até agora não há sinalização sobre uma segunda turma.
Segundo um dos concursados, a incorporação dos “laranjinhas” dá maior visibilidade ao governo, especialmente em ano pré-eleitoral, pelo policiamento ostensivo, e por isso a ampliação do quadro da Polícia Civil vem sendo postergada, embora o déficit de policiais civis em Pernambuco, especialmente de agentes, comprometa resultados melhores na segurança pública, alega.
O concurso para a Polícia Civil foi realizado em fevereiro de 2024, tanto para agentes e escrivão, com salário de R$ 4.700, quanto para delegado, com salário de R$ 10.930.
Muitos deles já passaram pela segunda etapa do concurso, que consiste em exames médicos, testes de aptidão física e psicotécnico e investigação social, uma espécie de folha corrida. Para serem nomeados, falta apenas o curso de formação, realizado na Acides (Academia Integrada de Defesa Social), em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, e é justamente a convocação para o curso a bandeira do movimento.









