Por André Beltrão – Nomeada pela governadora Raquel Lyra para o comando da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro/PE) em setembro de 2024, a médica veterinária e servidora de carreira do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, Vania Santana, deixará o cargo no final do mês.
Apesar dos bons resultados já apresentados em pouco tempo de gestão à frente da autarquia, Vânia é mais um bom nome técnico do governo que sucumbe à dança das cadeiras orquestrada pela Casa Civil para acomodação dos aliados políticos de Raquel rumo às Eleições 2026.
No curto período em que esteve à frente da Adagro, Vânia conseguiu estabelecer novos procedimentos e padronização adequados para reestruturar a agência, usada como cabide político nos últimos anos. O trabalho dela vinha sendo elogiado por produtores de todo o estado.
“A agência nunca foi tão bem administrada como agora. A doutora vai fazer muita falta, pelas atitudes, coerência, seriedade e principalmente respeito pelo empresário do ramo e os produtores”, comentou um produtor decepcionado com a saída de Vânia, que terá que renunciar ao cargo, uma vez que o mandato na Adagro é de quatro anos.
Vania Santana é a terceira mulher a ocupar o cargo de diretora-presidente da Adagro, após a criação da agência voltada para a defesa e fiscalização agropecuária de Pernambuco. Antes de assumir o cargo, ela foi sabatinada pelo colegiado da Alepe formado pelos deputados estaduais Débora Almeida, Diogo Moraes, Joaquim Lira, Antônio Moraes, Luciano Duque e João Paulo. Na ocasião, ela detalhou as ações pretendidas para a execução de políticas públicas voltadas para avicultura, pecuária e fruticultura irrigada no estado. Com a saída da Adagro, ela voltará às atividades no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA.