Da Redação do Blog — A LCM Construção e Comércio, alvo de investigação da Polícia Federal por suspeitas de irregularidades em licitações do Dnit no Amapá, já embolsou cerca de R$ 10,8 bilhões dos cofres do governo federal. E esse é só o valor pago até agora — os contratos firmados pela empreiteira com diferentes superintendências do Dnit somam mais de R$ 23 bilhões. A informação é de Fábio Serapião, no Metrópoles.
Criada em 2014, a empresa acumulou contratos ao longo dos últimos três governos. Mas foi em 2023, primeiro ano do governo Lula 3, que bateu recorde: foram cerca de R$ 10 bilhões contratados em um único ano. No governo anterior, sob Jair Bolsonaro (PL), a LCM assinou acordos que totalizam R$ 6,9 bilhões.
Um dos contratos mais recentes, fechado em dezembro de 2024, prevê serviços de manutenção rodoviária na BR-235, na Bahia.
Com sede em Minas Gerais, a empresa entrou na mira da PF após suspeitas de direcionamento de licitação e superfaturamento de obras no Amapá — incluindo denúncias de envolvimento de servidores públicos.









