Por Be Nogueira – Deolane Bezerra está a caminho da Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada no interior de Pernambuco. A decisão foi tomada pela juíza Andréa Calado, da 12ª Vara Criminal de Recife, que justificou a escolha da unidade prisional como uma medida para assegurar o bom andamento do processo, longe da intensa influência dos centros urbanos.
“A escolha pela Colônia Penal Feminina de Buíque se deve ao fato de que, por estar situada no interior, oferece condições que podem contribuir para a estabilidade da situação e para o bom andamento do processo, longe da influência direta e intensa de centros urbanos. Além disso, é fundamental considerar a importância da tranquilidade das demais presas. A presença da investigada em uma unidade prisional que possa oferecer um ambiente mais isolado e controlado é essencial para evitar perturbações e garantir a segurança e o bem-estar das outras detentas”, destacou a magistrada no documento, obtido com exclusividade pelo nosso blog, que decretou a nova prisão de Deolane Bezerra.
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A Colônia Penal Feminina de Buíque é conhecida por atender a detentas em regime fechado e semiaberto, o que pode representar um ambiente menos rigoroso, segundo fonte ouvida pelo nosso blog. No entanto, a transferência para o interior representa também o afastamento de sua mãe, Solange Bezerra, que também foi presa durante a operação “Integration” e permanece na penitenciária de Recife. E a distância de mais de quatro horas da capital pernambucana também coloca Deolane longe da imprensa, contribuindo para o isolamento desejado pelas autoridades.
A nova decisão veio após um pedido do delegado Paulo Gondim, responsável pela operação que investiga a lavagem de dinheiro através de sites de apostas, direto à juíza Andréa Calado. A influenciadora descumpriu as condições de sua prisão domiciliar, especialmente ao se manifestar nas redes sociais e na imprensa, contrariando uma das medidas cautelares impostas. A juíza também destacou que as declarações públicas de Deolane, alegando abuso de autoridade, têm o potencial de incitar apoio popular e criar pressão sobre as instituições judiciais, comprometendo o andamento do processo.
Fontes indicam que Deolane não tinha conhecimento de que seria presa novamente, que foi à delegacia acreditando que cumpriria medidas burocráticas, mas a polícia a aguardava “escondida” para efetuar a detenção.









