Da Redação do Blog — A futura primeira dama de Belém, a pernambucana Fabíola Cabral, mulher do prefeito eleito neste domingo (27) Igor Normando (MDB), é investigada na 1ª Vara da Fazenda Pública do Recife e pelo Ministério Público de Pernambuco por suspeita de prática de “rachadinha” como deputada na Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco) entre 2019 e 2022.
Filha do polêmico prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (Solidariedade), cuja posse está sub judice no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Fabíola é acusada de exigir parte dos salários dos funcionários do gabinete, o que teria sido comprovado por vários depósitos em dinheiro vivo nas contas bancárias de três assessores dela. A então deputada, eleita pelo Solidariedade, mesmo partido do pai, teria inclusive usado os recursos desviados dos funcionários para montar uma fábrica de picolé no Cabo.
Gravação de conversa entre dois ex-funcionários da família Cabral, um terceirizado e outro ex-assessor de Fabíola na Alepe, Rogério Mendes, revelaria supostos esquemas no gabinete da ex-deputada estadual. Rogério teria informado na conversa que recebia R$ 8 mil, mas repassava R$ 5 mil, todo mês, à mãe de Fabíola. Teria relatado que não recebia 13º salário e nem férias, procedimento adotado para a maioria dos funcionários do gabinete.