Tudo sinaliza que o presidente interino, Michel Temer, terá que intervir na AGU. O clima em torno do novo ministro Fabio Medina Osório continua muito ruim. E mais ainda quando surgem ligações com um velho conhecido do Ministério Público e da Justiça de Brasília. Trata-se de Roberto Giffoni, servidor de carreira da Advocacia Geral da União e ex secretário do DF na gestão de José Roberto Arruda. Ligado ainda ao empresário e ex-senador, Paulo Otávio, ele andava sumido, mas voltou à cena nos últimos dias, atuando no suporte político ao novo ministro que está ameaçado de cair.
Dentro do órgão, causa perplexidade a “contradição” do discurso ético de Medina que, ao mesmo tempo, mantém no “departamento de assuntos extrajudiciais”, área que tem competência de aprimorar o combate à corrupção e é vinculada diretamente ao gabinete do advogado geral, uma pessoa que responde a vários processos por corrupção. Além de uma ação penal, Roberto Giffoni responde uma ação de improbidade administrativa movida pelo MP do Distrito Federal, segundo documentos obtidos com exclusividade pelo nosso blog. Ao que tudo indica, a guerra de bastidores na AGU deve ter novos capítulos essa semana.







