Por Ricardo Antunes — Sempre apelidei assim o conflito do Governo Netanyahu com os terroristas do Hamas. Centenas de milhares de pessoas perderam as casas. Dezenas de milhares perderam a vida.
Os reféns apodreceram durante meses em cativeiro e Gaza está destruída. A pergunta que se faz é por que somente agora? Milhares de vítimas, a grande maioria de mulheres e crianças, poderiam ter sido salvas.
Israel dizimou o Hamas? É claro que não. Foi ou não uma insanidade?
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Israel e o Hamas concordaram com um acordo para interromper os combates em Gaza e trocar reféns israelenses por prisioneiros palestinos, disse à Reuters uma autoridade informada sobre o acordo nesta quarta-feira, abrindo caminho para um possível fim de uma guerra de 15 meses que tem abalado o Oriente Médio.
Uma fonte próxima às negociações indiretas realizadas em Doha também confirmou a informação à AFP. “Um acordo para um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns foi alcançado após a reunião do primeiro-ministro do Catar com os negociadores do Hamas e, separadamente, com os negociadores israelenses em seu escritório”, afirmou a fonte, que falou sob condição de anonimato.
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O acordo é resultado de meses de negociações intermitentes intermediadas por mediadores egípcios e do Catar, com o apoio dos Estados Unidos, e foi firmado pouco antes da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em 20 de janeiro.
Em sua rede social, Trump comemorou a celebração do acordo antes mesmo do anuncio oficial. “Temos um acordo para os reféns no Oriente Médio”, declarou o presidente eleito.
As tropas israelenses invadiram Gaza depois que homens armados liderados pelo Hamas romperam as barreiras de segurança e invadiram comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 soldados e civis e sequestrando mais de 250 reféns estrangeiros e israelenses.
A campanha de Israel em Gaza já matou mais de 46.000 pessoas, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, e deixou o estreito enclave costeiro um deserto de escombros, com centenas de milhares de pessoas sobrevivendo ao frio do inverno em tendas e abrigos improvisados.
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À medida que sua posse se aproximava, Trump repetiu sua exigência de que um acordo fosse feito rapidamente, alertando repetidamente que haveria “um inferno” se os reféns não fossem libertados. Seu enviado para o Oriente Médio, Steve Witkoff, trabalhou com a equipe do presidente norte-americano, Joe Biden, para fazer com que o acordo fosse concretizado.
Em Israel, a devolução dos reféns pode aliviar parte da raiva popular contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu governo de direita em relação à falha de segurança de 7 de outubro que levou ao dia mais mortal da história do país.
O conflito se espalhou pelo Oriente Médio, com aliados do Irã no Líbano, Iraque e Iêmen atacando Israel em solidariedade aos palestinos. O acordo foi firmado depois que Israel matou os principais líderes do Hamas e do Hezbollah em assassinatos que lhe deram uma vantagem.
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