Por Ricardo Antunes
Os principais jornais de Pernambuco continuam brigando com os fatos. Depois de “esconderem” o nome do ex-governador Eduardo Campos (PSB), acusado de ser um dos beneficiados da quadrilha presa pela Operação Turbulência da semana passada, o Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio se uniram na mesma censura “branca”. Tiraram de sua primeira página, qualquer menção a operação feita, ontem, em São Paulo, Brasília e Recife e que tem o Cone Sul do grupo pernambucano Moura Dubeux no epicentro do escândalo. O site da Folha de Pernambuco também não exibe sua capa, como faz, diariamente. A operação foi feita via Caixa Econômica Federal e financiou milhões do FGTS para diversos grupos privados, entre os quais, a própria MD e o Grupo JBS, controladora da Fri Boi. Os empresários Marcos Dubeux, e seu filho, Marcos Roberto Dubeux, tiverem suas residências visitadas pela PF que apreendeu cerca de U$$ 50 mil doláres e 30 mil euros em um dos apartamentos. E aqui, não se trata de antecipar qualquer pré julgamento sobre o caso,
mas lamentar que um fato que tenha sido objeto de citação em todos os jornais do Brasil e em suas principais redes de televisão ser escondido dos leitores pernambucanos. A província continua a mesma Casa Grande e Senzala.







