Do Diario de Pernambuco — Conhecida por atuar na Operação Integration, a juíza Andréa Calado da Cruz foi condenada no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) a pagar uma dívida, a título de “aluguel” e de indenização, por ocupar irregularmente um apartamento de alto padrão em Boa Viagem, na Zona Sul, área nobre do Recife.
A decisão, obtida pelo Diário de Pernambuco, é de agosto de 2022 e transitou em julgado. O processo está em fase de cumprimento de sentença e o prazo para a magistrada quitar o débito, atualmente calculado em R$ 261,8 mil, venceu na última sexta-feira (25). Agora, ela está com os seus bens sob risco de penhora.
Recentemente, Andréa Calado ganhou holofotes por decretar o bloqueio de bens e mandar prender o cantor Gusttavo Lima, a influenciadora Deolane Bezerra e outros 20 investigados em um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Todos alegam inocência.
No começo do ano ela também virou notícia em todo o Brasil ao mandar prender o jornalista pernambucano Ricardo Antunes. A decisão foi derrubada 48hs depois pelo próprio Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Já o processo em que a juíza virou ré começou após ela financiar um apartamento, na Rua Luís de Farias Barbosa, parar de pagá-lo e perder o imóvel em leilão. Na ocasião, ela deixou de cumprir um acordo com o banco que previa R$ 300 mil de entrada e mais R$ 800 mil, parcelados.
Com três garagens, duas suítes e área total de 298,4 metros quadrados, o imóvel foi arrematado por novos proprietários, pelo valor de R$ 966 mil, em dezembro de 2021.
Segundo a ação, no entanto, Andréa Calado se recusou a sair e continuou morando no local até ser despejada.
O Outro Lado
O Diário de Pernambuco procurou, na tarde de segunda-feira (28), o escritório de advocacia que representa a magistrada.
O TJPE também foi procurado na manhã de terça-feira (29). Até o momento, no entanto, a juíza não se posicionou sobre o assunto.









