Da Redação do Blog — Ao menos dois casos de acidentes de navegação na barra do Rio Ipojuca, em Suape, no Litoral Sul, como o que ocorreu no naufrágio que acabou matando a advogada Maria Eduarda de Medeiros, a Duda, foram registrados nos últimos três anos, envolvendo cinco pescadores e um jovem casal.
Leitores do Blog relatam que um barco a motor com cinco pescadores adernou no local e eles foram puxados para o alto mar. Os pescadores foram salvos porque hóspedes de um hotel perceberam o acidente e acionaram o socorro.
Há três anos, um casal em caiaques foi sugado pela correnteza da barra do rio e também jogado em mar aberto, tal como aconteceu com os cinco pescadores e Duda e seu namorado, o médico Seráfico Pereira Cabral Junior, conforme relato do advogado dele. Os dois só não morreram afogados porque conseguiram se agarrar aos caiaques, sendo salvos por helicóptero.
Especialistas em navegação informaram que no sábado (21) a maré baixa em Suape foi registrada por volta das 18h35. A advogada e o médico, portanto, dizem os especialistas, foram sugados no fim da tarde pela correnteza do rio Ipojuca quando ela era mais forte – ou seja, quando o mar estava refluindo e dando vazão ao rio.
A barra do Rio Ipojuca, em Suape, é considerada um local perigoso para a navegação, pelo fluxo e refluxos das marés, e os especialistas reclamam que não há nenhuma sinalização de alerta instalada pela Capitania dos Portos.









