Por Ricardo Antunes
Quando a gente pensa que a classe política do nosso país chegou no final do poço onde a lama é única forma de vida sempre pode acontecer o inesperado. Procurado pela Interpol e proibido de sair do Brasil, o ex-governador e deputado federal Paulo Salim Maluf (PP) acusou ontem o Governo Dilma de oferecer cargos para “comprar” o apoio de parlamentares do seu partido para barrar o processo de impeachment. Integrante da comissão, Paulo Maluf, disse ainda que o governo “está se metendo num processo de compra e venda que é detestável” e que pode mudar seu voto. A revelação foi feita a Folha de São Paulo. Em 2012, o polêmico deputado recebeu o ex-presidente Lula e o então candidato a Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e lhe emprestou apoio numa foto que ficou famosa, por reveladora de o que os políticos são capazes para chegar ao poder. O Planalto acena com a hipótese de dar ao PP, partido com 32 filiados enrolados na Lava Jato, a pasta da Educação. E negocia com o mensaleiro Valdemar Costa Neto, em prisão domiciliar, a entrega ao PR da pasta da Agricultura ou equivalente.







