Da Redação do Blog — Durante sua participação nos eventos promovidos pelo PL Mulher, grupo afiliado ao partido de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle não poupou ironias em relação às acusações que pairam sobre ela.
Em um tom descontraído, ela fez referência ao sumiço das joias que teriam sido presenteadas a Bolsonaro durante seu mandato e que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), deveriam fazer parte do acervo da União e não serem vendidas como itens pessoais.
“Tem um povo tão atrapalhado… se fosse em Brasília, eu ia falar ‘um povo tapado’. Que fica assim: ‘cadê as joias, você não vai entregar?’ Querida, já está na Caixa Econômica Federal. Mas vocês pediram tanto, falaram tanto de joias que em breve teremos lançamento. ‘Mijoias’ para vocês”.
É importante ressaltar que, durante seu discurso, Michelle não abordou as alegações de crimes que cercam o círculo de Jair Bolsonaro, nem as razões que levaram à quebra de seus sigilos. Sua ironia pareceu girar em torno da possibilidade de capitalizar o escândalo, fazendo alusão a um eventual lançamento de joias com o nome “MiJoias.”
O caso das joias surgiu em meio à determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de quebrar os sigilos bancário e fiscal tanto de Jair Bolsonaro quanto de Michelle Bolsonaro, após a Polícia Federal conduzir a operação Lucas 12:2.
Essa operação investiga a suposta negociação de presentes oficiais nos Estados Unidos, supostamente intermediada por militares aliados do ex-presidente Bolsonaro.









