Do Metrópoles – O Ministério Público Federal (MPF) denunciou a Braskem à Justiça Federal por crimes relacionados à exploração de sal-gema em Maceió (AL). A nova peça acusatória conta com 390 laudas e quase 7.500 páginas de anexos.
O documento, que está em sigilo, aponta o cometimento de delitos ambientais, como poluição. Mas, além disso, elenca crimes contra a administração pública, como apresentação de estudo falso, exploração de bens pertencentes à União sem a devida autorização, dano qualificado ao patrimônio público e falsidade ideológica.
A denúncia levou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a questionar a petroquímica sobre a nova investigação. Em resposta à autarquia, a Braskem informou que “não teve acesso ao conteúdo da referida denúncia, que tramita em segredo de justiça, para avaliação de materialidade e eventual pertinência para a divulgação de Fato Relevante”.
A petroquímica alegou que vem atualizando investidores sobre o inquérito da Polícia Federal (PF) em Alagoas que apura a responsabilidade da Braskem no afundamento de bairros inteiros de Maceió. A movimentação do solo obrigou mais de 50 mil pessoas a deixarem suas casas.

à coluna, a Braskem afirmou, por meio de nota, que “reitera seu compromisso com a sociedade alagoana, assim como o respeito e solidariedade para com os moradores afetados”.
“Expressamos nossa confiança nos integrantes mencionados no inquérito e seguiremos empenhados no cumprimento de todos os compromissos assumidos. A empresa ainda não teve acesso à denúncia e exercerá seu direito de defesa nos autos”, termina o texto.



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