Da Redação do Blog – A coligação “Unidos por Rio Formoso”, composta pelos partidos PP, Mobiliza e a Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV), entrou com pedido de impugnação da candidatura de Berg Hacker, nesta quinta (15), apontando a tentativa de perpetuação da família Hacker no poder local.
Já em Joaquim Nabuco, também na Zona da Mata de Pernambuco, o ex-prefeito do município, Neto Barreto (PTB) e alguns de seus correligionários, foram condenados a pagarem uma multa de R$ 53 mil por divulgação de pesquisa eleitoral sem prévio registro no Tribunal Superior Eleitoral(TSE).
A queixa eleitoral, protocolada pelo Partido Socialista Brasileito (PSB), condenou não só o ex-prefeito Neto Barreto, mas seus correligionários, Irmão Luiz, Fred Malaquias e Paulo Victor. De acordo com o TSE, os condenados cometeram uma Infração ao artigo 33 da lei n•9.504/1997 e ao artigo 2• da resolução TSE n•23.600/2019.
Em Rio Formoso, o processo ainda está na fase da denúncia,mas pode mudar o rumo da eleição local. A coligação “Unidos por Rio Formoso” baseia-se na alegação de inelegibilidade reflexa, uma vez que Berg é irmão socioafetivo da atual prefeita, Isabel Hacker, que está completando seu segundo mandato consecutivo.
O candidato da situação, Gutemberg Alexandre Rodrigues da Silva, conhecido como Berg Hacker, é filho socioafetivo de José Hildo Hacker, ex-prefeito de Rio Formoso e Sirinhaém, cidades onde a família Hacker mantém forte domínio político desde 1992. A oposição argumenta que a candidatura de Berg representa uma continuidade desse poder oligárquico, o que seria prejudicial à democracia no município.
Os opositores sustentam que a família Hacker “utiliza a máquina pública para se perpetuar no poder, em um rodízio familiar que já dura mais de três décadas”. A ação foi protocolada dentro do prazo legal e segue agora para apreciação do judiciário.









