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Home Lei & Ordem

Para MPF, integrantes da Lava Jato tentaram proteger doleiro

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
02/02/2020 - 16:12
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Integrantes da Lava Jato tentaram proteger doleiro

O MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) encontrou indícios de proteção ao doleiro Dario Messer numa delação premiada fechada por atuais membros da Lava Jato. Clark Setton, apontado como sócio de Messer, teria omitido crimes atribuídos ao seu parceiro em suas confissões.

Por conta disso, o MPF-PR pediu à Justiça a anulação dos benefícios jurídicos concedidos a Setton.

A delação dele é de 2005 e foi feita durante as investigações do caso Banestado. Três ex-investigadores do caso trabalham hoje na operação Lava Jato do Paraná: Deltan Dallagnol (coordenador da força-tarefa), Orlando Martello Junior e Januário Paludo.

Messer já disse em mensagem interceptada pela PF (Polícia Federal) ter pago propinas mensais a Paludo. O procurador é alvo de uma investigação da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Força-tarefa da Lava Jato em 2015: Deltan Dallagnol ao centro, e Paludo é o 2º à esquerda - Junior Pinheiro-31.mar.2015/Folhapress
Força-tarefa da Lava Jato em 2015: Deltan Dallagnol ao centro, e Paludo é o 2º à esquerda – Junior Pinheiro-31.mar.2015/Folhapress

Também está sendo investigado o advogado Antonio Figueiredo Basto. Especialista em acordos de colaboração premiada, era Basto quem defendia Setton quando ele resolveu delatar.

Os procuradores que negociaram a delação de Setton e hoje integram a Lava Jato foram questionados sobre as omissões na delação de Setton. Não se manifestaram.

Leia também: Lava Jato favorecia jornalistas aliados

CPMI indicou Messer como operador de mercado paralelo

Na época em que a delação de Setton foi negociada, ele e Messer já eram investigados no caso Banestado.

Em 2004, um relatório da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) instaurada no Congresso e encaminhada ao MPF identificara uma parceria dos dois no mercado ilegal de câmbio.

“A soma de indícios é tão numerosa que não deixa qualquer dúvida. Dario Messer comanda uma rede de operadores de mercado paralelo (doleiros). Dentre eles, está o Kiko, Clark Setton”, dizia o documento.

Apesar disso, quando Setton relatou os crimes que cometeu, não citou a participação de Messer, que nunca foi preso ou mesmo denunciado por crimes investigados no caso Banestado.

Dario Messer
Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”

Investigação identifica pagamentos suspeitos

Messer só foi preso depois de ser investigado pela Lava Jato do Rio de Janeiro, quase de 15 anos depois.

Em 2018, ex-parceiros denunciaram Messer ao MPF-RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro). Além disso, afirmaram que, durante o período em que Setton confessava crimes do caso Banestado, Messer pagava o advogado Figueiredo Basto para que estivesse protegido em investigações.

Claudio Fernando Barbosa de Souza, o Tony, e Vinicius Claret Vieira Barreto, o Juca, afirmaram ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 200 mil) por mês ao advogado entre 2005 e 2013. Uma investigação do MPF-RJ confirmou pagamentos feitos a Basto por um sistema bancário paralelo operado por Messer e uma rede de doleiros.

“O montante dos valores e o período de recebimento se aproximam muito do que narrado pelos colaboradores Juca e Tony”, concluiu o MPF-RJ.

Advogado nega proteção a Dario Messer

O UOL procurou o advogado Atila Machado, que representa Dario Messer, para comentar o suposto pagamento da taxa de proteção. A defesa informou que não irá se manifestar pois o caso é sigiloso.

Antonio Figueiredo Basto, advogado de Clark Setton, afirmou que o acordo de delação de seu cliente segue válido. Ressaltou ainda que Setton é responsável exclusivo pelos seus depoimentos.

Basto, pessoalmente, negou ter recebido dinheiro para proteger Messer de investigações. Ele, aliás, também disse isso a autoridades quando questionado sobre a cobrança de uma “taxa de proteção”.

Primeiramente, aliás, Basto negou ter recebido qualquer recurso fora do país por meio de doleiros. Depois, mudou sua versão. Confirmou ter uma conta no exterior, na qual recebeu honorários advocatícios por meio de uma operação feita no mercado paralelo de câmbio.

O UOL procurou o procurador Alexandre Nardes, do MPF-PR, que busca a anulação da delação de Setton por conta da omissão de crimes atribuídos a Messer. Ele informou que o pedido foi feito em 2018 com base em provas colhidas pelo MPF-RJ.

O processo sobre pedido de anulação tramita em segredo de Justiça. Por isso, não foram fornecidas mais informações.

Fonte: Vinicius Konchinski
Tags: corrupçãoJudiciárioMPFPGRPropina
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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