Por Fábia Oliveira, do Metrópoles — Nesta quinta-feira (12), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra, por falsidade ideológica e associação criminosa. Segundo a investigação da 9ª DP, do Lago Norte, a especialista teria se associado a chineses para abrir empresas de fachada, permitindo exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.
De acordo com documento obtido pela TV Globo, Adélia abriu uma empresa chamada Playflow, com sede nas Ilhas Virgens Inglesas. A Polícia Civil informou que a transação foi realizada com documentação falsa, registrada na junta comercial de Suzano, em São Paulo.
O inquérito começou após um colaborador terceirizado da delegacia cair em um golpe e transferir em torno de R$ 1,8 mil para o “Jogo do Tigrinho”. Logo, foi descoberto que as instituições de pagamento estavam fraudando operações de câmbio com cadastros de pessoas já falecidas para enviar dinheiro para o exterior.
Por conta de suspeitas de crime financeiro, a investigação foi encaminhada a Justiça Federal.

No entanto, os agentes não informaram se o episódio teria ligação ou não com a prisão de Deolane, que é suspeita de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar. A influenciadora está detida na Colônia Feminina Penal de Buíque, em Pernambuco.
O Outro Lado
A defesa de Adélia Soares negou as acusações e afirmou que as alegações são infundadas, resultado de um golpe que usou seu nome indevidamente.
Adélia afirma que já tomou as medidas legais, incluindo o registro de boletins de ocorrência, e está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.
Ela ressalta que sua atuação é pautada pela ética e legalidade e está disponível para mais esclarecimentos.