Por Larissa Motta — Mais um ato de arbitrariedade policial foi registrado na última segunda-feira (28), desta vez no município de Paudalho. Um cachorro de estimação foi baleado por um policial do Grupo de Apoio Tático Intinerante (GATI-PMPE) durante uma ronda no bairro Alto Dois Irmãos. Eles estavam averiguando uma residência, quando o animal, chamado Manteiga, latiu em defesa dos proprietários.
Segundo os tutores do animal, o policial solicitou que ele fosse preso, e o pedido foi atendido. Mas, minutos depois, o cachorro conseguiu escapar. “Quando o policial viu o animal, ele atirou, alegando que o cachorro tinha avançado nele. Logo depois disseram que o tiro foi apenas de raspão”, disse uma testemunha que não quis se identificar, complementando que o tiro foi presenciado pela dona da casa e seus três filhos.
O tiro perfurou o peito do animal, que foi socorrido. Não temos informações sobre o estado de saúde do cachorro. “A família é humilde, mas o cachorro era muito tratado. O pior de tudo é que os policiais ameaçaram e disseram que se a senhora denunciasse, todos iriam preso. Ainda fizeram ela assinar uma folha em branco para ele fazer um B.O. (Boletim de Ocorrência) em sua própria defesa”, denunciou a testemunha.
