Do Globo — Imagina tomar um comprimido e dar um reset no seu corpo, como quem reinicia um celular? Parece coisa de ficção científica, mas essa é a aposta do geneticista David Sinclair, da Universidade Harvard. Segundo ele, “a primeira pessoa que viverá até os 150 anos já nasceu”.
Sinclair é uma das maiores autoridades em longevidade e defende que, em menos de 10 anos, terapias genéticas vão estar disponíveis para reverter o envelhecimento. A ideia é “reprogramar” as células, fazendo com que voltem ao estado jovem. E olha que os testes já deram certo em camundongos e macacos!
O cientista faz parte do Dog Aging Project, projeto que envolve universidades dos EUA e já planeja testar os tratamentos em humanos a partir de 2026. Primeiro, com quem sofre de doenças oculares. A má notícia? O preço: entre US$ 300 mil e US$ 2 milhões por terapia. Mas até 2035, a promessa é de uma “pílula da juventude” acessível, com ajuda da inteligência artificial.
Claro que nem todo mundo está empolgado. Especialistas alertam para questões éticas, riscos de desigualdade no acesso e lembram: não basta viver mais, tem que viver bem.
Enquanto isso, os segredos da longevidade continuam nas zonas azuis do mundo — onde gente vive mais de 100 anos comendo bem, convivendo e sem estresse.









