Por Ricardo Antunes
A estranha “divisão” entre o ex-PFL e tucanos, que lançaram candidaturas próprias para a disputa pela Prefeitura do Recife, está sendo atribuída, em reserva, pelos tucanos, ao ministro de Educação, Mendonça Filho (DEM) que teria “vetado” essa aliança. Caso estivessem juntos, Daniel Coelho (PSDB) e Priscila Krause (DEM) teriam somados 24% dos votos, o que seria suficiente para tirar João Paulo do PT do segundo turno da eleição, como aconteceu na maioria das capitais do país. A eventual passagem de Daniel Coelho (PSDB) para o segundo turno também não seria do “interesse político” do também ministro Bruno Araújo (PSDB) que deseja disputar o governo ou o senado em 2018 numa composição com o PSB.
O blog está tentando contato com o ministro e também ligou para o ex-governador,Gustavo Krause, pai da candidata e “mentor intelectual” da candidatura de sua filha. Tanto Daniel, quanto Priscila, eram apontados como dois quadros novos que poderiam “romper “com o revezamento que o PSB e o PT fazem na prefeitura há 16 anos e que vai para 20 a partir de 2017. Nenhum blog ou jornal foi atrás dessa aparente “contradição” que está sendo discutida nas redes sociais e nas rodas políticas da cidade – a única do Nordeste, aliás, a colocar um petista no segundo turno. Em um debate na Rádio Maranata, o blog teve a oportunidade de perguntar os motivos de não estarem juntos aos dois candidatos que não responderam objetivamente a questão.
Outro fato que aumenta essa tese, é a posição dos “caciques” dos dois partidos que lançaram nota de apoio a reeleição de Geraldo Júlio (PSB), ao contrário dos dois candidatos, que disseram que “não vão subir” no palanque do socialista. Aliás, tanto Daniel quando Priscila, só falaram em nota á imprensa. O que reforçou, ainda mais o “mistério” do que realmente aconteceu nos bastidores da pré campanha.Uma coisa é certa. Com pouco tempo de televisão e um guia eleitoral equivocado, Daniel e Priscila, perderam uma boa oportunidade de emplacar uma “terceira via” á polarização do PSB e PT na Prefeitura do Recife. Se isso, não interessava aos ministros Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) só os próximos capítulos irão dizer.
O outro lado: Através de sua assessoria, agora há pouco, o ministro Mendonça Filho (DEM), não respondeu ao eventual “veto” dos dois partidos se limitando a reenviar a mesma nota que foi publicada por todo mundo no dia de ontem. A nota, reafirma a posição de apoio á candidatura de Geraldo Júlio (PSB) e a “independência em relação ás administrações estadual e municipal do Recife”. E , prometem que esse apoio será sem “qualquer ocupação de cargos” tanto na PCR quando no Governo do Estado.







