Com informações do Metrópoles — Tudo indica que a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro ainda vai dar muito o que falar. Nesta segunda-feira (14), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), protocolou o requerimento de urgência do projeto — agora com 262 assinaturas válidas de parlamentares.
Apesar do número expressivo, isso não garante que o texto avance. Para que a urgência seja de fato apreciada, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), precisa pautar o pedido, e o plenário votar. Por enquanto, o clima é de negociação com o STF e o governo Lula.
Segundo o STF, ainda há 144 pessoas presas por envolvimento nos atos de depredação e tentativa de golpe. E, de acordo com pesquisas recentes da Quaest e Datafolha, 56% da população se opõe à anistia.
O ponto mais sensível do debate é o alcance da proposta: o último relatório sugere que a anistia cubra atos entre 30 de outubro de 2022 e 8 de janeiro de 2023 — o que pode beneficiar não só os que invadiram os prédios públicos, mas também Jair Bolsonaro, ex-ministros e generais das Forças Armadas.
Enquanto isso, líderes partidários devem discutir os próximos passos em reunião marcada para depois da Páscoa. Até lá, os bastidores seguem fervendo.









