Por Ricardo Antunes
E a “semana negra” do Governo Dilma ainda nem terminou. Domingo, as ruas deram um aviso enfático contra a corrupção e a favor do Juiz Sergio Moro. Segunda, terça e quarta tivemos de uma só vez: a homologação da delação de Delcídio, com novas revelações sobre as entranhas sujas do poder, a “trapalhada” do Mercadante e a “bomba” das revelações das gravações de Lula, xingando “Deus e o mundo” todo, depois de ter sido “feito” ministro apenas para fugir do Juiz Moro. Isso sem falar no termo de posse para “ser usado somente em caso de necessidade”, segundo a própria Dilma num escândalo que teve repercussão internacional.
Na quinta, a reação enérgica das ruas e da Polícia Federal , do Ministério Público, do STJ e do STF, chamados de “covardes” pelo ex-presidente que, humilhado, não teve nem os “amigos” do PMDB quando assinou sua posse no Palácio. Nessa sexta, ficou evidente quem ganhou as ruas e ao invés de “respirar” o Governo levou outro golpe: Antes dividida, a OAB decidiu pelo apoio ao impeachment da presidente Dilma. O STF, através do Ministro Gilmar Mendes jogou Lula de volta a “República de Curitiba”, como ele mesmo ironizou. Ao traze-lo para o Palácio do Planalto, abdicando da autoridade que, aliás, já não tinha,( tantos foram os erros, a mentira e os R$ 49 bilhões desviado da Petrobrás), Dilma Rousseff fez uma jogada de “alto risco” e partiu para o confronto. Ironicamente, ao invés de salvar o mandato trouxe a “Operação Lava Jato” para o quarto andar do Palácio e “decidiu” (sem querer) morrer ” abraçada” com Lula e o PT. Um triste e melancólico fim de um roteiro que ninguém poderia imaginar. Todos juntos de uma vez só. Impressionante.







