Por André Beltrão — O empresário e ex-assessor de Marina Silva (Rede), Sérgio Xavier, negou por meio de nota que tenha qualquer envolvimento na denuncia de peculato e corrupção, feitas, hoje, pelo Ministério Público Federal.
Do mesmo modo, os proprietários da Aliança Propaganda, Luiz Otávio Gomes Vieira da Silva e Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, também enviaram nota, onde afirmam que a Operação Fantoche, feita pela Polícia Federal, em 2019, foi conduzida “por autoridades sem competência jurisdicional”.
Leia na íntegra as duas notas enviadas ao nosso blog:
A assessoria de Sérgio Xavier destaca:
“A empresa InterJornal, com sede em Maceió, da qual Sérgio compõe o quadro de sócios, mas não atua na administração, prestou serviços à empresa Aliança Comunicação, com produtos comprovadamente entregues, com as devidas emissões de Notas Fiscais e corretas transferências bancárias entre pessoas jurídicas.
Não há recurso público, portanto, impossível haver “peculato” e é um projeto realizado em outro Estado, onde Sérgio jamais residiu e nem ocupou cargo público.
É lamentável que o MPF divulgue uma denúncia sem fundamento que sequer foi conhecida pelo citado e ainda não recebida pela justiça, atacando a imagem de uma pessoa que nunca se envolveu em irregularidades.”

Defesa de Luiz Otávio da Silva e Lina Rosa da Silva diz:
“O Projeto Relix foi idealizado pela ALIANÇA COMUNICAÇÃO E CULTURA LTDA na área de educação ambiental e sustentabilidade e, ao longo de suas cinco edições, atingiu um público de mais de 160 mil pessoas com cerca de 700 apresentações nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.
Reiteramos que nos últimos 17 anos, a Controladoria Geral da União (CGU) auditou e aprovou todas as prestações de contas da ALIANÇA nos projetos executados junto ao SESI, sem apontar inexecução ou dano ao erário. Da mesma forma, todos os eventos tiveram suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
É válido registrar que os projetos foram integralmente executados por entidades reconhecidas e atuantes, com parte dos objetos contratados realizados em parceria com a ALIANÇA, desempenhando funções especializadas em cada fase dos eventos.
Mais uma vez, a empresa vem a público reforçar que rechaça veementemente as acusações da investigação denominada pejorativamente de “Operação Fantoche”. Reitera que a mesma foi conduzida por autoridades sem competência jurisdicional que resultou na apresentação de nova denúncia criminal acerca do RELIX Alagoas 2016 ignorando as formalidades legais inerentes aos contratos privados legitimamente formalizados entre o Sistema S e a ALIANÇA COMUNICAÇÃO E CULTURA.
Registre-se, ainda, que crime imputado pelo Ministério Público Federal (MPF) é flagrantemente atípico conforme reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal, o que não foi observado pelo órgão acusador”.
Rigueira, Amorim, Caribé, Caúla & Leitão
Advocacia Criminal







