Por Ricardo Antunes – Se alguém dissesse que teve um papo muito agradável com um tal de Gary Charles Klein, ninguém saberia dizer se seria verdade. Caso falasse com seu nome profissional, Ribas Netto, você teria a certeza que o interlocutor falou a verdade.
A boa prosa, o papo sobre futebol, música, além do “seu vozeirão” e dos bons tempos do rádio estavam sempre na mesa, quando a gente se encontrava com um grupo da geração 80 que eu frequentava, como mascote, há 4 ou 5 anos no shopping Recife.
Ribas Netto, se foi de uma forma abrupta, neste domingo (15). Eu estava no carro agora há pouco quando soube da notícia. O velório tinha acabado de acontecer, no Vale da Saudade, em Igarassu. Eu não pude lhe dar o último abraço.
A última vez que falei com ele foi para convidá-lo para entrar na chapa da oposição à atual gestão da AIP, mas ele afirmou que estava “velho para essas batalhas”. Apesar disso, me disse que a Chapa Renovar Para Mudar teria o seu volto.
Um dos maiores radialistas do Nordeste, Ribas Netto nasceu em São Paulo, mas chegou ao Recife há mais de 50 anos para trabalhar no Sistema Jornal do Commercio. Ele foi também apresentador de TV, e era uma das almas dos estúdios e da redação do Sistema Jornal do Commercio. Passou também pela Rádio Capibaribe, Rádio Clube e Rádio Jornal, onde foi diretor de programação e criou o “Rádio Jornal Musicalíssima”. Foi um grande narrador de televisão no TV Ring Torre e um destacado repórter esportivo no Escrete de Ivan Lima, na Rádio Clube.















