Com Informações da Assessoria de Imprensa — A tecnologia aplicada nos eletrodomésticos tornou a rotina mais fácil, prática e prazerosa. Com isso, sua aquisição deixou de ser um simples artigo de luxo para integrar a lista de investimentos básicos voltados para a qualidade de vida. Geladeira, chuveiro, fogão e televisores são apenas alguns exemplos dos utensílios mais comuns entre as residências brasileiras.
No entanto, em nível proporcional ao aperfeiçoamento e à modernização desses itens no mercado, cresce a ocorrência de defeitos e consequentes descartes de lixo eletrônico. Dentre os fatores relacionados, se destacam tanto o prazo de vida útil do equipamento quanto o mau uso do proprietário, as oscilações no abastecimento de energia elétrica e, especialmente, a desinformação sobre as possibilidades de conserto e/ou venda de peças.
Reparo, venda ou descarte de eletrodomésticos
Geralmente, diante do defeito ou inabilidade de uma máquina, o primeiro estímulo impulsiona a substituição. Porém o cenário econômico e a realidade da alta nos preços de eletrônicos exerce um peso considerável na decisão entre adquirir um novo aparelho ou tentar consertar o antigo. O ideal sustentável, nessa situação, parte de uma avaliação criteriosa sobre o custo-benefício de ambos os investimentos.
Ainda que o senso comum leve a acreditar que o conserto sempre será a opção mais viável financeiramente, existem critérios técnicos a serem considerados. A qualidade e o nível do ciclo de vida, junto do consumo de energia elétrica, formam os principais indicadores no parecer sobre o futuro do objeto estragado.
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Vida útil
No Brasil, não há uma regulamentação que verse sobre um prazo médio de duração para que os produtos funcionem. Então, as fabricantes ficam livres para estipular a vida útil dos utensílios. Com isso, é possível encontrar geladeiras que duram décadas a fio e eletroportáteis com duração de 2 a 3 anos.
Independentemente da modalidade da máquina, sabe-se que cuidados diários e manutenção contribuem para a durabilidade e aumento do ciclo de vida daquele equipamento. Fazem parte das precauções desconectar o aparelho da tomada sempre que não estiver em uso, limpar adequadamente e com regularidade, respeitar o limite de distância mínima de outros eletrônicos ou da parede e seguir as recomendações de fábrica.
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Consumo de energia
Enquanto a funcionalidade pode ser, minimamente, controlada, pouco pode ser feito para diminuir o consumo que a máquina demanda para funcionar. De modo geral, eletros mais antigos gastam mais energia e são agentes ativos no aumento da conta de luz no final do mês. Nesses casos, a alternativa mais sustentável é realizar a substituição por uma versão atualizada e vender o aparelho antigo ou as peças com bom funcionamento.
A partir do diagnóstico da avaliação desses dois pontos fundamentais, tem-se informações suficientes para comparar os custos do reparo (frente à vida útil) com a substituição. No caso de uma TV smart, compensa consertar caso o orçamento final do reparo seja inferior à metade do preço de uma nova. Quando a cotação fica acima do esperado, o melhor é fazer o descarte correto, seguindo a logística reversa, e investir em um aparelho moderno.









