Por Luiz Roberto Marinho — Com 22 anos, casado, dois filhos, José Joares Macedo Lima, chamado pelos amigos de Joara, acusado do assassinato do DJ Geraldo Campelo da Paz Portela Neto, de 29 anos, na madrugada de domingo (16), foi condenado por tráfico de drogas no ano passado.
José Joares tem mandado de prisão expedido pela acusação de matar o DJ, conhecido por Tinho Portela, com tiros desferidos da calçada do restaurante Ilha dos Navegantes, em Boa Viagem, na Zona Sul.
O Blog apurou que o motivo do crime foi R$ 1.000 que não lhe foram devolvidos de um aluguel não cumprido pelo DJ de uma lancha, cobrados no restaurante. Os dois discutiram, Joara anunciou que ia matar Tinho, deixou o local para buscar o revólver e, 20 minutos depois, cumpriu a promessa.
Denúncia do Ministério Público revela que José Joares foi preso em flagrante por tráfico na noite de 4 de abril de 2023, no apartamento em que morava na ocasião, na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes. Os policiais apreenderam com ele maconha, haxixe e três balanças de precisão. O MPPE informa que José Joares chegou a manter no Instagram o perfil @lack.org para traficar drogas.
Levado a julgamento em 6 de agosto de 2024, na 1ª Vara Criminal de Jaboatão dos Guararapes, foi condenado pela juíza Roberta Baptista Coutinho a um ano e oito meses de reclusão, por tráfico de drogas, mas em regime aberto, com direito de recorrer em liberdade.
Solto, José Joares registrou-se logo depois como MEI (Microempresário Individual), em 22 de agosto do ano passado. A anotação da Receita Federal diz que vende vestuário e é ambulante de comida. Localiza seu endereço profissional na Rua Joaquim Pinheiro 227, apartamento 101, no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul, que provavelmente é onde morava.
Paraibano de Picuí, conhecida como a capital da carne de sol, José Joares é filho de um ex-garçom do restaurante Ilha da Kosta, em Boa Viagem. O acusado da morte do DJ também trabalha como garçom, mas estava desempregado, relatam amigos dele.
Leia a decisão:
